Fizeram-me aquilo que mais temia. Usaram-me e
atiraram-me fora. Senti-me detestável, desprezada. Uma coisa já usada e, agora,
sem mais nenhuma utilidade. Mais ninguém me ligaria e, certamente, ficaria
sozinha até ao fim dos meus dias. Mas, quando estava na iminência de cair no
grande buraco obscuro, tentei levantar-me e consegui. Não fui a pessoa
desprezível que tanto temia, mas sim a pessoa forte e corajosa o suficiente
para não ter caído no maior dos seus medos.
Isabel Ferraz, 13 anos, Loures
Desafio nº
68 – imagem de uma folha amarrotada
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