Chove como em Novembro,
Não fosse Junho pensaria
Que Dezembro sucederia
Com cheirinho a Natal
Mas olhando para a mesa
Sem vestígios de canela:
Ou almanaque está mal
Ou há avaria na janela
Resta-me a telefonia
E o quente do café
Para aliviar o espanto
Com o barulho da chuva
A música tem outro
encanto
Baixo o estore, reduzo a
luz
No silêncio um trovão
Leio e escrevo devagar
Espero pelos dias de
verão
Ou então não.
José Rui Peixoto, 23 anos, Barcelos
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