Não se sentia lixo, mas houve quem
tivesse tentado que se sentisse como tal. No trabalho fora despromovida e
acabaram por despedi-la, acusando-a de excesso de competência. O chefe
atirou-lhe um violento «tu ou eu!», vazio de qualquer possibilidade de opção.
Ele já se tinha autoescolhido. A surpresa foi tão brutal que ela se sentiu
amarrotada no seu âmago. Contudo, ergueu a cabeça, arrumou as suas coisas e
saiu. Quem tinha medo da sua alegria de viver?
Rosa Maria Pocinho dos Santos Alves, 51 anos, Coimbra
Desafio nº 68 – imagem de uma folha
amarrotada
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