Fiel o amigo de uma vida!
Perdido, sozinho, esquecido, de
olhos fixos na vereda que se
alongava, cismava.
Onde estariam os donos, os seus
melhores amigos?
Agarrado à esperança, com a
cabeça em rebuliço, ainda pensava, foi sem querer.
Ficou, esperou, deambulou, o tempo passou e ninguém
voltou.
Libertou-se do medo que o tolhia
e comeu os restos da merenda espalhados.
Com as imagens reconstruídas, experimentando a força movida pelas saudades, partiu mundo fora.
Chegaria a casa.
Goretti Pina, 52 anos, Odivelas
Desafio nº 70
– frase de palavras obrigatórias
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