Já não consegui aguentar mais. Tinha de o fazer,
embora me custasse imenso. As memórias eram muitas, as saudades infinitas e mesmo
assim não conseguia olhar para ela. Uma simples folha rabiscada com palavras
amorosas escritas antes de tudo se ter tornado no que se tornou. E agora, no
meio deste perdido desânimo, está desfeita, amarrotada, não para não me lembrar
de nós, mas sim para fazer com que o tempo se encarregue do resto que ficou.
Maria
Luísa Barros, 15 anos, Porto
Desafio nº 68
– imagem de uma folha amarrotada
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