Em Milfontes, fomos
aliciados, sem apelo nem agravo, pelo mais cativante pôr-do-sol do Alentejo.
Era preciso encontrar albergue, e, não havendo vagas em hotéis nem em pensões,
a dona de três quartos disponíveis, foi a solução. À meia-noite, fomos logo
recebidos pelo espanta-espíritos da entrada. Na sala de estar, vimos o relógio
parado.
– Foi a hora em que o
meu falecido partiu – explicou a anfitriã, que nos tinha reservado o melhor
aposento... Nem mais, o do defunto.
Regina Graça, 50 anos, Coimbra
Desafio RS nº 15 – anúncio de turismo rural
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