Olhei, vi um papiro ancestral repleto de hieróglifos,
A iluminação de palavras num cenário machucado, antigo,
passivo
Era necessário agir: surgiu então a ideia:
Fazer escorregar a epistémica distância cronológica do
tempo
No ficcionário presente
E no seu âmago encontrei símbolos secretos, antigos
tesouros perdidos;
O trilho da curiosidade continuava
E o testemunho das escrituras lá estava:
A série ininterrupta dos instantes vividos,
A duração espácio-temporal infinita,
Permanecia no carrocel
Do tempo presente no papel amarrotado!
Ana Mafalda, 44 anos, Lisboa
Desafio nº 68
– imagem de uma folha amarrotada
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