Encontrei o caminho esquecido.
Sozinho deambulei entre pedras escorregadias experimentando a nudez dos meus pés. Reconstruí mentalmente todos os espaços perdidos pela vereda sinuosa da solidão.
Senti saudades do tempo que
de mãos dadas fizemos estes caminhos. Olhando-nos e rindo do nada que
diariamente acontecia. Segui também de pés descalços por ali fora, para sentir a sensação do calor
ou do frio que nos guiava.
Obrigatoriamente partiste.
Espero-te.
… Junto da nossa árvore, agora também desnudada pelas tempestades.
Rosélia Palminha, 66 anos Pinhal Novo
Desafio nº 70 – frase de palavras obrigatórias
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