Pois foi.
Chegaste e abusaste.
Nunca me permitiste opinar.
Usaste-me como esfregão, sem dó.
E eu tão tola, tão apaixonada.
Ainda não entendo como me enfeitiçaste
assim.
Porque será que o amor nos deixa
incautos?
Como é possível perder o norte, tornar-se
barco perdido?
E, no entanto, tenho saudades de
te amar: a ti.
Porque sem amor sou também um
barco sem rumo, abandonado, naufragado.
Nesta ausência de amor as cores
da vida deixam de o ser.
Maria José Castro, 54 anos, Azeitão
Desafio nº 71 – frases de 2 a 12 palavras
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