10/09/14

Amar

Acendeu a lamparina naquele dia estafermo. Ergueu-se dos lençóis e saiu decidida a quebrar o cimento. Olhou à sua volta e focou-se no seu querido espelho. As curvas dadas pelo regime de nada valeram. O Amor não é isso e a sua essência transcende a aparência. Ludmila Faneca partiu para o âmago do problema e foi pela unha negra que tinha escovado que percebeu o mar do seu pai. Depois mergulhou, imergiu, emergiu e voltou a AMAR. 

Hélder Rodrigues, 35 anos, Vila Nova de Gaia

Desafio RS nº 17 – Ludmila Faneca

Sem comentários:

Enviar um comentário