Acendeu a lamparina naquele dia estafermo. Ergueu-se dos lençóis e saiu
decidida a quebrar o cimento. Olhou
à sua volta e focou-se no seu querido
espelho. As curvas dadas pelo regime
de nada valeram. O Amor não é isso e a sua essência transcende a aparência.
Ludmila Faneca partiu para o âmago do problema e foi pela unha negra que tinha
escovado que percebeu o mar do seu pai. Depois mergulhou, imergiu, emergiu e
voltou a AMAR.
Hélder Rodrigues, 35 anos, Vila Nova de Gaia
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