Desde criança, corria sempre que
uma borboleta esvoaçava por entre as azáleas que debruavam a entrada, separando
o caminho de terra do pátio de pedra, onde em tempos era uma eira comum. Depois
a falta de trabalho empurraram-no para longe. Longe de tudo. Até de borboletas.
No alto mar elas não chegavam. Apenas ia vislumbrando alguma quando faziam
escalas em pequenas ilhas floridas. E agora enquanto observava o seu bailado
meditava no nada em que se transformara.
Alda Gonçalves, 47 anos, Porto
A publicar em http://macadejunho-mafaldinha.blogspot.pt/
Desafio nº 74 – nada em que se transformara
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