Depois do fim, veio tudo: num
giro, num golo, num sorvo, tudo se desfez. Efectuou dois ou três morticínios; o
resto foi no enxurro do egoísmo que desfez tudo: morte ou torvelinhos de feitos
insólitos.
Que existir este… um tropel de
sonhos, ilusões fúnebres, olhos prisioneiros de luzes que quis refulgentes,
longe dos trilhos comprimidos pelos seus pés, engodos de um excesso de furor
que desejou esquecido.
Depois do fim, veio tudo… o píton
mordeu-se: tudo principiou…
Jaime A., 50 anos (agora de férias em Mortágua)
Desafio nº 64 – texto começando por “Depois do fim…”
+ Desafio nº 37
– uma história sem usar a letra A
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