Esquecida
de
si, deambulou pela aldeia. Paisagem
verde; horizonte sem fim. Sentia-se menina, irrequieta e alegre; sozinha descobria o mundo. Experimentando coisas novas; boas. O
sítio da vereda era o seu preferido.
Nele, inventava histórias, transformando-se dentro e fora.
Hoje, recorda esse tempo com
nostalgia e saudades. Esse lugar de infância desapareceu (ou será ela, agora,
incapaz de o sentir desse modo?). Reconstruídas
as memórias, resta o sentimento estranho de uma criança que já não existe
(existiu?).
Isabel
Pinto, 47 anos, Setúbal
Desafio nº 70 – frase de palavras obrigatórias
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