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Queria a desforra
Queria a desforra, gritou. Ninguém o ouviu. Fogo!, tinham prometido deixá-lo ganhar naquela tarde. Embriagado pelo compartimento estanque da cervejaria, nem hesitou. A garrafa estilhaçou-se contra a parede, deixando uma ferida aberta na mão de Ramiro. Aquilo que pensara ser um início de amizade ligeira, desfiava-se como pano abandonado na corda. Sem conhecimentos sobre as praxes académicas, tentou sair. Não foi capaz. Acordaria de ressaca, no chafariz, molhado e humilhado. Era um desgraçado… O ano começava mal.
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