Esta história não é diferente. Também
começa com…
Era uma vez uma mulher-mãe-esposa-executiva.
Linda, eficaz, perfeita. Tempo sempre certo, sítio sempre exato, palavra sempre serena.
Perfeitíssima. Mas ninguém acreditava.
Nem ela própria.
Havia aquele vazio que a engolia. Aquele vazio que a interrogava.
Quem és, afinal?
Um dia caiu fundo. E sentou-se. E escreveu 77 palavras.
E descobriu que cada palavra era uma fibra do seu ser.
Que havia ser, para além da aparência do seu ser.
Linda, eficaz, perfeita. Tempo sempre certo, sítio sempre exato, palavra sempre serena.
Perfeitíssima. Mas ninguém acreditava.
Nem ela própria.
Havia aquele vazio que a engolia. Aquele vazio que a interrogava.
Quem és, afinal?
Um dia caiu fundo. E sentou-se. E escreveu 77 palavras.
E descobriu que cada palavra era uma fibra do seu ser.
Que havia ser, para além da aparência do seu ser.
Fernanda Elisabete Gomes, 58 anos, Lisboa
Desafio nº 77 –
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