Sara encontrava-se novamente embrenhada nos seus
pensamentos. Acontecia-lhe muitas vezes! Adorava sentar-se numa esplanada
ou então observar o infinito do mar, sentir o cheiro a maresia e acertar os
desencontros interiores.
Ao surgir algo alheio à sua rotina, quando o mundo desabava
nos seus ombros e o desespero assolava o seu coração, Sara encontrava no
mar a paz necessária.
Hoje nada a acalmava, nem as ondas, nem o cheiro a mar… a
vida deixara de fazer sentido!
Fátima Sousa
Sem comentários:
Enviar um comentário