Que maravilha quando a Lua dá luar!
Que fulgor lembra a onda ao germinar!
Que alva nuvem não arma hábil leveza?
Que rubra lava não é afervorada beleza?
E aquela amendoeira de renda de enxoval?!
E aquele limoeiro ornado de verde real?!
Há que bendizer o grado dia alumiado.
Há que louvar o fúlgido alor dourado.
A bondade de mãe de mão fagueira.
A bonina de abelha na flor ligeira.
Adágio, ou rifão
Nada aflui em vão!
Elisabeth
Oliveira Janeiro, 70 anos, Lisboa
Desafio nº 78
– escrever sem C P S T
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