– Não lembro
quando cheguei, Ela era menina, me acionava seguidamente, eu dançava,
rodava, dançava, rodava (...) as vezes pensava que ia cair.
– Quando
quebrou?
– Há tempos,
em uma das mudanças... Logo depois ela caiu ficando igual a mim, imóvel...
– Nunca
dancei, mas tocava muitas músicas o dia inteiro na cozinha. Não caí,
porém fui trocado por novos inventos e já não canto mais.
– Restamos,
nós e o tempo, inexorável...
– Ainda bem!
Restamos um ao outro.
– É isso.
Roseane Ferreira,
Macapá, Estado de Amapá, Brasil
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