A Liberdade
vivia exilada em Paris, varrendo os boulevards, espreitando
montras, tiritando de frio, chorando saudades do jardim à beira mar
plantado. De repente troam as trombetas, o povo é quem mais ordena,
podemos voltar, votar, acontecer, viver no nosso país. Alegria a rodos,
a liberdade espraia-se, estende-se a todos os cantos, toca a todos,
somos todos iguais.
Devagar, mansamente, a noite cai! A Liberdade… De manhã consternado
apanho os restos do nada em que se transformara!
montras, tiritando de frio, chorando saudades do jardim à beira mar
plantado. De repente troam as trombetas, o povo é quem mais ordena,
podemos voltar, votar, acontecer, viver no nosso país. Alegria a rodos,
a liberdade espraia-se, estende-se a todos os cantos, toca a todos,
somos todos iguais.
Devagar, mansamente, a noite cai! A Liberdade… De manhã consternado
apanho os restos do nada em que se transformara!
Pedro Paiva, 60 anos, São Brás de Alportel
Que maravilha de texto. Parabéns! Gostei muito!
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