Refém do
passado,
Correntes se arrastam,
Escrava do medo...
O que se fizera do que fora?
E o que fora?
Algumas repostas, se é que existem, são
trancafiadas no limbo da alma. Por essa razão, e por outras de certo, aquela
figura arredia, entre assustada e assustadora, nada fala. Encerrou-se em
silêncio quem sabe desde outras vidas. Tal como as vestes, e o apelido
que ficou preso no arame farpado, foi feito da fala, do quase existir.
Roseane Ferreira,
Estado do Amapá, Macapá, Extremo Norte do Brasil
Desafio nº 60 – apelido preso no arame farpado
(frase obrigatória)
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