Foste tudo o que ela teve. Salvaste-a no
precipício e envolveste-a como se de uma jóia tua se tratasse. Mas, onde estás?
Onde ela está ou onde ela pensa estar? Em lado nenhum, porque foste dela, sem
ela te querer. E, agora, que ela te quer, embora foste. E, como ela sente, como
ela fecha os olhos, e sem medo deixa as lágrimas cair. Como ela te querer. Como
ela vive no nada em que se transformou.
Ana Sofia Cruz, 17
anos, Porto
Desafio nº 74
– nada em que se transformara
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