Amar
a Tona não era fácil. Tornara-se tarefa mais cansativa
do que correr a maratona compreender esta apresentadora de TV,
rapariga inflexível, de humores variáveis.
O
brasileiro Omar, namorado folião, cansou-se. Enquanto olhava o
mar bravio (o mesmo mar que na véspera se mostrara tão pacífico!)
compreendeu repentinamente que não se domam espíritos indomáveis. Ganhou
coragem e escreveu-lhe uma curta e seca mensagem.
“Não
vou mais amar-te. Prefiro partir, chegar a Marte, para
não mais te ver.”
Ana Paula Oliveira, 54 anos, S. João da Madeira
Desafio nº 85 – expressões homófonas
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