Começou a pequerrucha a babar-se
e o seu pai, benzeu-se duas, três vezes, bandeou-se nervoso, novamente, no
banco, pedindo, implorando auxílio, berrou:
– Quem vem pôr babete nesta
criança?
– Meu Deus, eu!!! Balbina de
Jesus Silva Bonifácio!
– Que maravilha, fica-lhe bem.
Quem diria que babarias o meu fato bonito?
– Não querias fazer bom papel de
pai?
– Babado? Fico cheirando a
bacalhau.
– Vai já prá banheira.
– Eu ia banhar-me, mas preciso
primeiro barbear-me.
– Então podes já bazar! Há pais???!!!
Margarida Monge, 52
anos, Vila Verde de Ficalho
Desafio RS nº21 – de 3 em 3 plvrs 1
começada em B
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