O Chico tinha
sido ardina. Agora, idoso, só tinha a sacola dos jornais como ligação a tal
vida. Um dia roubaram-lha.
Chorava todos os
dias.
Coitado do
Chico!
Mas uma manhã,
viu a sacola à porta da sua casa.
Animado, tomou-a
nas mãos, abriu-a.
Ao abri-la,
ficou angustiado, amargurado!
Na sacola
faltava uma carta do único amor da sua vida. Um amor não consumado… mas, a
carta, junta com a sacola, formavam a razão da sua vida!
Domingos Correia, 57 anos, Amarante
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