
A
notícia entrou-lhe pelas orelhas, em estéreo, e quase lhe saiu pela tromba,
pois encontrava-se entretido a deitar lama para as costas, como qualquer
elefante. Que notícia? A do falecimento
do
agrafador. Não que soubesse que
era um agrafador, mas eram bons amigos. Morrera debaixo do casco de uma zebra
distraída que pretendia cheirar um
lírio
e contraíra uma
tosse seca. Um
desastre!
Cheio
de lama e desgosto, o elefante sofreu… Sofreu, até encontrar uma lanterna. Aí…
Margarida Fonseca Santos,
54 anos, Lisboa
Sem comentários:
Enviar um comentário