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Pudera eu abraçar-te
Que um cigarro nos deixe conversar.
Que nos arranhe a garganta de tanto falar.
Tal qual uma tosse seca e um abraço mal dado.
Que um
agrafador nos prenda bem perto.
Que nos algeme punho a punho, beijo a beijo.
Tal qual duas folhas de papel gastas,
onde o poeta escreveu um lírio pisado por um elefante;
metáfora para um abraço mal dado, que pisa a alma.
Que nos algeme punho a punho, beijo a beijo.
Tal qual duas folhas de papel gastas,
onde o poeta escreveu um lírio pisado por um elefante;
metáfora para um abraço mal dado, que pisa a alma.
Pudera
eu abraçar-te bem, sem garganta arranhada nem alma pisada.
Gonçalo Gil, 18
anos, Lisboa
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Desafio nº 89 – hist c tosse+lírio+elefante+agrafador
Belíssimo poema!
ResponderEliminarParabéns!
Bj
Ailime
Belíssimo poema!
ResponderEliminarParabéns!
Bj
Ailime
É mesmo, lindíssimo. Um grande beijinho
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