Era um rés-do-chão com quartos
pequenos separados por um corredor frio e estreito. Passavam ali os dias num
horrível isolamento. As portas estavam sempre fechadas. Quando passava na rua
ouvia como que um bater de dedos muito ao de leve no vidro de uma das janelas
sempre trancadas, que se repetia. Um dia, aproximei-me e não ouvi aquele toque.
Soube, entretanto, que quando finalmente lhe abriram a janela, jazia no chão do
quarto sem vida! Tarde demais!
Emília Simões, 63 anos, Algueirão-Mem-Martins
Mais histórias aqui: http://ailime-sinais.blogspot. pt/
Desafio RS nº 25 – dedos que batem
no vidro (cena)
Noooooooooossa! Foste fundo,Emília! Adorei! bjs, às duas,chica
ResponderEliminarOlá Chica, muito obrigada! Há temas que me tocam mais e este fez-me lembrar algumas situações da vida real!
EliminarUm beijinho e bom fim-de-semana.
Emília
A Chica tem razão, é um texto belíssimo e vai fundo... Parabéns, Emília!
EliminarBoa tarde Margarida,
ResponderEliminarMuito obrigada por ter publicado a história!
Entretanto já reenviei com duas pequenas modificações.
Beijinhos e muito obrigada.
Excelente fim-de- semana.
Emília
Ok, assim que chegar ao computador, edito, não se preocupe. Lindo texto...
EliminarUm grande beijinho
Margarida, muito obrigada pelas suas palavras! Sempre muito generosa!
EliminarUm beijinho grande.
Emília