Foi no degrau lascado
do esquecimento
que te reencontrei,
palavra fugidia.
Estavas assim,
trocista,
curvada sobre o sonho.
Ias, talvez,
embarcar,
no progressivo
desvanecer
de um
cada vez mais distante,
(fugaz)
porto.
(...)
e eu que precisava tanto de ti,
minha querida palavra...
("Quando partires,
cuida em levares
nos sonhos
as tuas palavras.
Não te sejam elas
precisas,
essas moedas de troca,
esses tesouros que
só
a ti te pertencem."
Fala de Cícero
a Paulus, seu mensageiro)
Jaime A., 51 anos, Lisbia
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