Ouviu-se. Pecado? Era controverso. A Mentira?
Sabotadora. Opressivo pudor? Estranha coisa adiada, medos sucumbidos.
O Pai estava confuso. A mãe sorria.
Ontem pudera enternecer corpos, aconchegar maresias sensuais.
Ouviu-se. Podia enganar. Calar a maternidade, silenciando-a. Obedecer, por esses caminhos apaziguadores, mas sibilantes! Ouvir patéticos, engenhosos conselhos, admoestando, martirizando. Sabia-os!
Ouviu-se. Podia erigir-se como amorosa mãe. Sentia-a! Ostentar pecados enamorados. Condimentados, aromatizados. Manjericão, sálvia. Optar pela esperança. Crença andante, mas segura.
Ouviu-os. Pai entra, comovido. As mães… sorriem.
Ontem pudera enternecer corpos, aconchegar maresias sensuais.
Ouviu-se. Podia enganar. Calar a maternidade, silenciando-a. Obedecer, por esses caminhos apaziguadores, mas sibilantes! Ouvir patéticos, engenhosos conselhos, admoestando, martirizando. Sabia-os!
Ouviu-se. Podia erigir-se como amorosa mãe. Sentia-a! Ostentar pecados enamorados. Condimentados, aromatizados. Manjericão, sálvia. Optar pela esperança. Crença andante, mas segura.
Ouviu-os. Pai entra, comovido. As mães… sorriem.
Fernanda Elisabete Gomes, 58 anos, Vila Franca de Xira
Desafio nº 82
– letras impostas por ordem O P E C A M S
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