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Ajuda aceite
Ia e vinha como se de uma vaga se tratasse. Habituada àquele cansativo vaivém, a filha do Senhor Doutor, não lograva alcançar a paz ou harmonia dos sentidos. Na fina vidraça que representava o seu sentir magoado, os apelos de cura suaves, persistentes, batiam em tom sincopado.
Só o eco respondia...
As ajudas cessaram.
Ela, quase soçobrando, deu-se
conta que tinha que fazer algo; por si, pelos outros. E, a cura da depressão
iniciou o seu caminho.
Elisabeth Oliveira Janeiro, 70 anos, Lisboa
Desafio RS nº 25 – dedos que batem
no vidro (cena)
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