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O Sem-abrigo
Noite de Natal. O sem-abrigo seguia sozinho na noite, sozinho na vida. Não jantara, não conversara… sentia-se vazio, triste.
Queria tanto entrar numa casa, comer uma rabanada…
aquecer o coração!…
Ao passar no casarão, bateu, leve e timidamente, no vidro
da porta. Uma vez, outra…
Silêncio.
Algum tempo depois, a porta abriu-se e alguém perguntou
quem era. Mas o sem-abrigo já tinha desaparecido.
Restava-lhe a sua caixa de cartão, onde
iria passar mais uma noite de Natal.
Domingos
Correia, 57 anos, Amarante
Desafio RS nº 25 –
dedos que batem no vidro (cena)
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