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Como água de rios
Como que chuva precipitando-se no vidro da janela. Foi assim que se atirou aquele precipício. De olhos vendados, peito aberto, mente a fugir da razão.
Amou daquela vez com jamais imaginara, nada de previsões.
Incrível de tudo é esse frescor que o amor concede. A licença poética do
abismo. O reverberar de loucas incursões. Insanidade mais justa. E tão efêmero
que é dura só o tempo do escorrer, e virar água de rios, e voltar aos
oceanos...
Roseane Ferreira, Estado do Amapá, Macapá, Extremo Norte do Brasil
Desafio nº 91 – cena metafórica de
gota de chuva que acaba numa poça
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