Ludmila Faneca era como cimento.
Nem o severo regime do pai a dobrava.
Ele queria que ela fosse
peixeira. Ela sonhava ser manicure.
Queria vê-la casada com o estafermo do
Maganas. Mas ela atirou-se aos braços do barbeiro Lamparina e
fugiu para bem longe.
O tempo passou…
Um dia enviou uma carta ao pai. “…desculpa.
Vivo feliz. Envio-te foto da lojinha que eu e o meu querido marido
abrimos.”
“Lamparina & Ludmila”
– Barbas, cabelos, unhas e companhia –
Domingos Correia, 57 anos,
Amarante
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