Alexandre
andava a tentar deixar a bebida. Assim, parava na primeira taberna, virava-se
para a entrada e dizia para si:
–
Alexandre é grande, nada de beber!
Parava em mais tabernas, virava-se para a entrada, e
dizia sempre:
– Alexandre é grande, nada de beber!
Já
à beira de casa, parava na derradeira taberna e, de cara séria,
presenteava-se:
–
Alexandre é grande, merece beber!
E
assim, finalmente, entrava, pedia a bebida e bebia feliz da vida e alma
saciada.
Domingos
Correia, 57 anos, Amarante
Sem comentários:
Enviar um comentário