Liberato tinha razão. Baltazar sempre fora brilhante, mas bate-língua também e turibulário então... Determinado, percorria a vida
com ar bulhento. Brigava e
a raiva só parava de turbilhonar,
quando pegava o batel e se deixava embalar pelo seu batilhar.
Hoje, continua a ser um trabalhador barulhento, abrilhantando as reuniões semanais, ao mesmo
tempo que oculta dos bisbilhoteiros o verdadeiro sonho: viver em Bratislava quando lhe pagarem uma batelada para o verem pelas costas.
Só então irá gargalhar!
Quita Miguel, 55 anos, Cascais
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