Beleza ímpar daquele entardecer!
Entardecer onde o sol aprimorava a beleza que desenhava. Desenhava todas as
tonalidades do vermelho e amarelo, numa dança inebriante. Inebriante no poder
de nos transportar para lá de cada um. Cada um, a seu jeito, sentia-o. Sentia-o
na alma, no corpo que se acomodava àquele fulguroso final. Final que marcava o
início do prateado luar que convidava a sonhar, a mergulhar no âmago da nossa
alma. Alma perdida, reencontrada naquela beleza ímpar.
Amélia
Meireles, 62 anos, Ponta Delgada
Desafio nº 63
– fim de cada frase é igual ao início da próxima…
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