Uma porta que bate, fechando uma realidade até aí conhecida.
Eras a minha vida. Tudo girava em teu torno, o meu mundo pulsava em ti. E no
entanto partiste. Um clarão inundou a minha existência. Amorfo, caminho em
busca de um rumo. Nada faz mais sentido. As forças abandonam-me aos cuidados da
vida. Haverá mais vida em mim que mereça ser vivida? Não sei, deixei de me
interessar. Desisto de perceber, entregue à ilusão de te encontrar.
Paulo Renato, 40 anos, Maia
Publicado aqui: http://estorias-curtas. blogspot.pt/2015/07/caminho. html
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