Ana fazia umas diárias
como babá para tirar um
extra. A faculdade estava os olhos da cara. Mas aquele louro estonteante de olhos azuis a
tirava do sério. Quase escorria baba de
sua boca. Pena: era seu patrão.
Andava mal de
conquistas, até banho de folha de louro já tomara. Estava na seca.
E a solidão seca a alegria. Enquanto pensa, acalenta o bebê, que bebe seu leite tranquilo e o Louro bicudo retruca sozinho na
varanda...
Roseane Ferreira, Estado do
Amapá, Macapá, Extremo Norte do Brasil
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