Já nada és para mim, repetia na minha cabeça.
Sentada na areia fria senti a brisa marinha a
acariciar-me a pele e lembrei-me das tardes na praia.
Saíra para espairecer, essa era a ideia inicial, mas a
tentativa fracassara.
Precisava afastar as lembranças mas afinal ali estavam
elas, bem vivas na minha mente.
E para relembrar ainda mais a triste partida chegara a
"desejada" carta. Estremeci.
Decidi deixá-la na mala. Temia lê-la...
A mensagem seria a esperada?
Carla Silva, 40
anos, Barbacena, Elvas
Sem comentários:
Enviar um comentário