Sentia-se tantas vezes incapaz em ladear a instabilidade da
vida.
Pela manhã, ainda mal desperta, abria as janelas e respirava a
brisa fresca brandamente, sem pressas. A paz era-lhe essencial. Havia de vencer
a apatia paralisante das tardes de invernia passadas sem ver vivalma.
A cada dia magicava resignada, na viagem trilhada, sem avistar a
claridade almejada.
Dirigia-se à estante repleta de lembranças. Abria a caixa
vermelha e retirava a carta amarelecida, desgastada...Tanta esperança ali
encerrada.
Emília Simões, 63 anos, Mem-Martins (Algueirão)
Publicada aqui: http://ailime-sinais.blogspot. pt/
Boa noite Margarida,
ResponderEliminarMuito obrigada por ter publicado a minha história.
Beijinhos e aproveito para lhe desejar um óptimo fim de semana.
Emília
Muito obrigada, amiga Emília, para si também, um grande beijinho!
EliminarE obrigada pela esperança na história
Ficou belíssima a sua participação, Ailime querida
ResponderEliminarUm forte abraço para tí e para Margarida de
Verena.
Obrigada, querida Verena! Um beijinho
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