O tio Arlindo acordou sobressaltado: parecera-lhe o
estrondo de uma porta! Àquela hora, isso só podia significar uma coisa: estava
a ser assaltado. Levantou-se devagarinho, tentando atenuar os rangidos da cama.
Calçou os chinelos e pegou na caçadeira. Pé ante pé, avançou pelo corredor.
Silêncio. Será que os ladrões estavam à espera de o apanhar desprevenido? De
subido, um clarão iluminou a janela. Segundos depois, novo estampido. Arlindo
suspirou de alívio. Pura ilusão: era apenas uma trovoada.
Carlos Alberto
Silva, 56 anos, Leiria
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