De repente um clarão
rasgou todo o amanhecer. Línguas de fogo estendendo-se pelo horizonte, numa ilusão bíblica e metafórica, iriam
preencher mais um capítulo da história de uma família arruinada e precocemente
extinta. Sentado, observava em redor. Apenas deserto e morte, qual estrada de
Damasco, não fora a porta do
alpendre permanecer aberta a bater
para lá e para cá. Onde há vida, há esperança, e o projeto de reabilitação da
quinta estava pronto para ser implementado.
Alda Gonçalves, 47 anos, Porto
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