Era assim... O
teu sorriso apagava a luz do dia. E tua
existência preenchia a minha na total exatidão.
Ao toque invasivo de teus
olhos: clarões, radiosas sensações.
E se respiravas bem próximo
do meu cheiro, um quase morrer me acudia.
Navegava, náufraga por
completo em te pertencer. E meu tempo, corpo, alma e pensamento pertenciam ao
amar, perfeita inexata exatidão...
Tudo, porém foi
efemeridade.
Como a pequena morte, o
culminar. Se ao nos matar nos nasce...
Textos:
O teu sorriso apagava a luz do dia - Fazes-me falta - Inês
Pedrosa
Se ao nos matar nos nasce - Mulheres - Eduardo
Galeano
Roseane Ferreira, Estado do
Amapá, Macapá, Extremo Norte do Brasil
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