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Tremores
A Sara treme sem parar. Treme tanto, mas tanto… Alerta o
mestre do transporte e mostra medo. Não tem sorte mesmo. Pede para não
acontecer. O mestre recomenda calma. Come a sopa e tem calma, pede. São
tremores constantes, permanentes. Não come nada. Parece sentir dor ao meter o
prato nos trapos amarelos entre as pernas tortas. É a peste, é a peste... E
estremece. E acalma-se. E lamenta. A morte põe-se de pé. Não se atrasa.
Sandra Pilar Paulino,
44 anos, Barreiro
Desafio nº 8 – crise de letras; usar só A E O T R S P L M N D C
Confesso que adorei ouvir a Margarida a ler a minha história. Deve ser por ter uma voz tão bonita. Quase dá para lhe ver a alma! :)
ResponderEliminarBeijinho.
Ahah, nada disso! Quando os textos são bons, corre sobre rodas! Um grande beijinho para si
EliminarOlá: Nunca imaginei que fosse assim tão bom. Acho sempre que são só historiazinhas, Fico feliz.
ResponderEliminarBeijinho.
Acho muito bem que fique feliz! Boa! Um grande beijinho
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