Esta é a história atribulada da Albertina Casimira que decidiu libertar-se
do Baltazar, seu marido, um
autêntico biltre. Trabalhar não era com ele, só tinha
habilidade para abrilhantar o cabelo
e passear-se todas as tardes na sua lambreta,
vagueando num labirinto viciante e sem sentido de libertinagem.
Muitos trambolhões emocionais depois, a tolerabilidade de tal situação chegara ao fim para ela. Deixou
escrito um bilhete definitivo. Seguidamente
avançou, deambulante, pelas ruas lisboetas, ao encontro de si mesma.
Ana
Paula Fernandes, 51 anos, Torres Vedras
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