O Vaz, rapaz de Vizela, pescou dezanove
azevias na Póvoa do Varzim.
Entre os campistas, a notícia correu veloz.
A vizinhança esperou pela partilha da pescaria. Era a tradição.
O Vaz, guloso e voraz, apressou-se a assá-las e, numa leveza de boca, esvaziou a travessa.
A esperança dos vizinhos esfumou-se de vez.
À tarde, quando as dores abdominais lhe ruborizavam as faces e a voz aflita se fez ouvir, os vizinhos desvalorizaram, comentando: Talvez aprenda! Talvez aprenda!
Entre os campistas, a notícia correu veloz.
A vizinhança esperou pela partilha da pescaria. Era a tradição.
O Vaz, guloso e voraz, apressou-se a assá-las e, numa leveza de boca, esvaziou a travessa.
A esperança dos vizinhos esfumou-se de vez.
À tarde, quando as dores abdominais lhe ruborizavam as faces e a voz aflita se fez ouvir, os vizinhos desvalorizaram, comentando: Talvez aprenda! Talvez aprenda!
Palmira Martins, 59 anos, Vila Nova de Gaia
Desafio nº 96
– palavras com Z e V
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