Nada mais fácil do que dar a vida pelo outro. Alice percebeu que assim
era. Agarrada ao irmão gritava:
– Ninguém mata o meu irmão!
As armas apontadas não a faziam separar do irmão. Tomada
de uma loucura desmedida repetia cadenciadamente o mesmo grito. Os braços de
Alice rodeavam o corpo do irmão coberto pela camisa rasgada, aprisionando-o.
Daria a sua vida sem disso ter consciência, assim seria… Soltar o irmão,
naquele instante? Não haveria nada
mais difícil!
Amélia Meireles, 62 anos, Ponta Delgada
Desafio RS nº 19 –
começando em Nada mais fácil e terminando em Nada mais difícil
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