A casa parecia abandonada, ervas
daninhas invadiram o quintal
O cato cresceu, as paredes
enegrecidas pelo tempo húmido apelavam que a olhassem que lhe deitassem mão,
enquanto tempo. Era urgente uma renovação, uma pintura porque não! Encheu-se de
coragem subiu as escadas, ficou à porta ouvindo o choro que vinha lá de dentro.
Bateu e disse: Abra não tenha medo, quero devolver-lhe o sossego. Amanhã
começaremos a pintar, vamos tudo renovar, não terá mais de se preocupar.
Maria
Silvéria dos Mártires, 69 anos, Lisboa
Desafio nº 98
– fotog de P Teixeira Neves
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