Sentia-se abençoada pelo destino
e ao mesmo tempo tão desfraldada. Viveram quase dois intensos anos de um amor
profundo. O pouco tempo que José viveu foi tapetado pela dor constante que lhe
tolhia os movimentos. Só aquele sorriso permanente nos lábios, solto a cada
chegada, fazia esquecer o curto tempo que lhes estava destinado. Viveram cada
dia como se mais mundo não restasse. Partiu ficando para sempre nas suas
lembranças. Foram quase felizes, num sempre muito pequeno.
Amélia Meireles,
62 anos, Ponta Delgada
Desafio nº 79
– quase felizes, num sempre muito pequeno
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