A cidade tem praças de palavras abertas, de meninos jogando futebol, de mulheres falando e
falando sem terminar, de homens fumando, de carros voltando uma e outra vez
pelas mesmas ruas, de janelas guardando os amores dos namorados. A cidade é um conto
de mil e uma histórias. De noites sem relógio, de mães chamando os seus
filhos. E ao fim? Ao fim, fica vazia, num silêncio a grandes vozes. Ao fim é
fácil trocar as palavras.
León,
54 anos, Pobreza, Guiné Bissau.
1º verso, Ary dos Santos; 2º
verso, Fernando Pessoa
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